Archive for the ‘Dicas e Macetes’ Category

Faça o Windows usar seu programa para abrir seu tipo de arquivo.

junho 13, 2017

Quem é programador de PC (no caso, Windows) pode, de repente, precisar armazenar dados em arquivo. O mais comum é salvar os dados em um formato como .txt, .ini, .csv e por aí vai. Mas, quando desenvolvemos um formato proprietário de arquivo, que somente abrirá com meu executável, na hora de fazer o Windows abrir meu arquivo com meu programa, isso não vai ocorrer se você não criar a associação correta. Neste post vou descrever como fazer isso no registro do Windows de forma correta.
Vale lembrar que o que eu postarei aqui é para usuários com um mínimo de intimidade com programação e alterações de registro do Windows e que sabe usar o programa REGEDIT – a ferramenta de edição do registro do Windows:

1) No menu iniciar, abra o menu “executar” e digite “regedit.exe” (ou no Windows 10, simplesmente procure por “regedit”;
2) Abra a chave HKEY_CLASSES_ROOT e crie uma chave (pastinha) para a sua extensão personalizada (por exemplo, .tst);
3) Abra esta chave e escreva no nome “Padrão” o nome do seu Programa, por exemplo, “Meu Programa Teste.exe” (lembrando que este nome irá aparecer no meu de “Abrir com…” do Windows;
4) Feche esta chave e crie uma chave com o nome do seu programa, de preferência, exatamente a mesma usada acima, por exemplo, “Meu Programa Teste.exe”;
5) Abra esta chave e escreva no campo “Padrão” a descrição desta chave;
6) Crie uma chave de nome “DefaultIcon” dentro da chave com o nome do seu aplicativo, e dentro desta chave, altere o texto do campo “Padrão” com o caminho para o executável com ícone (por exemplo, “C:\meu_programa\Meu_programa_teste.exe”;
7) Crie uma chave de nome “Shell” na subpasta com o nome do seu aplicativo. Agora, vá para esta chave “Shell” do seu aplicativo, que está logo abaixo da “DefaultIcon”, e crie dentro dela a chave “Open”, e ainda, dentro da chave “Open”, crie a chave “Command”;
8) Abra esta chave, crie o parâmetro “DefaultValue” e escreva dentro do parâmentro “DefaultValue”  o caminho completo para seu executável, como por exemplo, “C:\meu_programa\Meu_programa_teste.exe”.
9) faça um Logof e um novo Login e Uolá! Seu arquivo personalizado será aberto com seu programa assim que clicar nele!

Dúvidas, comentários e se algo der errado no processo, deixe aqui embaixo seus comentários. 😉 (y)

Especificando o computador ideal para você

agosto 15, 2013

Especificando o computador certo para você.

Como eu trabalho com tecnologia, muita gente me pede ajuda para especificar um computador “bom”. Só que esta tarefa se torna complicada quando temos que considerar que existem várias possibilidades de configurações, e que estas configurações precisam caber no seu bolso. Para complicar ainda mais, as
especificações estão sempre mudando, e o que é bom hoje amanhã pode ser ultrapassado, e a pessoa pode ficar sem referência. E mais, nem sempre o que é bom para uma pessoa é bom para outra pessoa, visto que cada pessoa tem uma necessidade diferente em termos de computador.
Irei mostrar o que deve ser observado e buscarei orientar você a encontrar a melhor relação entre custo/benefício de forma que o computador se encaixe perfeitamente ao seu perfil e traga satisfação a você, que é a pessoa mais interessada no assunto.
Vou evitar citar marcas específicas, até porque, a medida que o tempo for passando, este filme ficará obsoleto, mas as informações passadas poderão valer ainda por muito tempo e citarei alguma marca por um exemplo de referência. Se você está vendo este filme muito tempo depois de agosto de 2013, ainda assim, vale a pena ver, lembrando que no final, você terá que buscar informações extras para saber o que é o mais atualizado no momento.

Para quem já tem um computador com Windows, o começo é mais fácil. Use uma ferramenta como o CPU-Z (ou outro programa, caso o Sistema operacional não seja Windows), que permita a você ver a especificação do sistema que você tem atualmente. Assim, sabendo o que você tem hoje e quais as configurações que o levam a ter a performance atual, fica fácil saber a performance esperada do novo
sistema, através da comparação dos parâmetros do processador, da memória RAM atual, da placa de vídeo do sistema e das características do sistema como um todo. Ah, e sempre use a versão atualizada do programa de análise de computador, assim, caso alguma nova tecnologia surgir, provavelmente a nova
versão indicará a ausência dela no seu sistema.

Se você não tem um computador, use um PC de um amigo e pergunte sobre as especificações do PC. Se ele não souber, sugira a ele que rode o CPU-Z. Assim, você terá uma idéia de qual especificação de PC irá te atender, ou pelo menos, o mínimo que o PC precisará ter para te atender.

Antes de partir para a especificação do computador, também precisamos bom definirmos o que precisamos na prática, e algumas perguntas precisam ser respondidas:

1) Eu preciso de mobilidade?
– Se sim, tenho que pensar em notebook, netbook, ultrabook ou tablet PC.
O preço será maior se comparado com o equivalente desktop, mas terei a mobilidade desejada. E há o que se considerar quanto à duração de bateria neste caso
– Se não preciso de mobilidade, posso pensar em desktop, o preço será menor se comparado com equivalente de igual performance para um Pc portátil, e a
performance tende a ser maior para uma mesma faixa de preço.

2) Quanto posso pagar ou quanto pretendo gastar com um PC?
– Definir um preço alvo nos faz evitar gastar mais do que o que temos
condições de pagar. Os preços começam a partir de 800 reais e podem
chegar a mais de 10.000,00 reais, portanto, não compensa comprar um
“top” se o retorno esperado não for proporcional ao que se pretende
gastar e se você não tem esse dinheiro.

3) Quais aplicativos precisarei usar? Eu preciso de performance?
E qual é o nível de performance que eu preciso?
– Pcs com alta performance costumam ser muito caros (e mais ainda se
forem portáteis), mas se a tarefa exige performance, o jeito é procurar
o que tem a melhor performance dentro da faixa de preço que podemos
pagar, lembrando que se eu não obedecer uma especificação mínima
que o aplicativo (ou tarefa a ser executada) exige, corre-se o risco
de ter um computador que simplesmente não permite fazer o que se
deseja. Uma boa pedida é pesquisar as especificações recomendadas
pelos fabricantes dos softwares que se deseja usar antes de procurar o computador.

4) Quais são as características secundárias que eu preciso?
Neste ponto devemos ter a resposta de perguntas como:
– Eu preciso de tela grande?
– Eu prefiro um computador mais compacto?
– Que tarefas eu irei fazer no micro que pretendo adquirir?
– É para edição de vídeo?
– É para edição de objetos 3D?
– Vou rodar jogos 3D?
– Vou usar basicamente para tarefas de escritório?
– Preciso de HD grande ou de HD rápido? ou os dois?
– E quais formas de conexão eu precisarei ter?

Se você preferir comprar um computador pronto para uso, poderá escolher a configuração que melhor atende. Se preferir montar um PC baseado na configuração escolhida (através de encomenda à uma empresa ou você mesmo desejar montar), ele servirá como orientação na escolha dos itens.

Com as respostas pessoais à estas perguntas, vamos agora traçar uma
linha de escolha.

– Se o preço é mandatório, escolho no mercado os PCs que tem preços alvos dentro da faixa que posso gastar, comparo os recursos disponibilizados por eles, e analiso as especificações dos componentes e periféricos de forma que atendam aos requisitos mínimos dos softwares a serem usados e ganhe o que tiver melhores parâmetros de performance. Vale lembrar que se na faixa de preço não houver um computador que atenda, é melhor não comprar e esperar juntar uma grana extra para comprar o computador.

– Se a performance é mandatória, especifico o que “o computador tem que ter” em termos de processador, memória, driver de vídeo, HDD e periféricos e procuro o mais em conta e que atenda aos requisitos especificados. Vale lembrar que aqui a idéia é ver o que pesa mais no orçamento, pois as vezes um item que tem, por exemplo, 80% da performance de outro item (que em alguns casos é uma queda irrelevante para o uso especificado) custa menos da metade do preço e atende bem, e é essa a idéia que se tem que ter em mente.

E sempre em caso de “empate técnico” (ou seja, uma variação de cerca de 10% no preço entre um e outro PC), ganha o que tem maior performance em algum parâmetro.

Vamos ver agora como avaliar a performance dos componentes que vem instalados nos PCs.

O processador

Quando avaliamos um processador precisamos avaliar suas características, que normalmente, quanto maior, melhor (exceto potência dissipada, que quanto menor, melhor, mas isso você só encontra se pesquisar à fundo. Via de regra geral, somente as especificações de performance são as divulgadas, e é o que eu irei considerar, então vamos lá:

– Quantos núcleos de processamento ele tem? 1 núcleo apenas, dual core (ou seja, dois núcleos), quad  core (4 núcleos), etc;
– Qual a velocidade de processamento (em Mhz ou GHz), lembrando que 1 Ghz equivale à 1000Mhz);
– Quanto de memória cache (L1, L2 e L3) ele tem, já que essa memória
cache trabalha com velocidades próxima ou igual à velocidade do
processador e sendo assim, quanto mais, melhor?
– Alguma tecnologia específica que o diferencie dos demais em determinadas
tarefas (hypertreading, virtualização, Video integrado ao processador, etc).
Nesse ponto Vale a pena pesquisar tanto os processadores da Intel quanto os da AMD. Os processadores da AMD costumam ter performance similar (ou terem uma performance ligeiramente menor), mas são mais baratos, e o uso de uma boa placa de vídeo pode compensar um processador mais modestos em tarefas menos pesadas.
– no caso de netbooks, estaremos falando de processadores mais modestos, mas da mesma forma existem diferença entre eles, tanto na frequência quanto na quantidade de memória cache, HDDs e etc, e isso deve ser considerado, já que a performance será baixa por natureza. (existem excessões à esta regra, mas aí podem ter certeza de que o preço é o diferencial!).

A memória Ram

Ao avaliar memória Ram, devemos considerar:
– A quantidade de memória disponível no sistema, pois quanto mais, melhor.
– A velocidade da memóra, uma vez que a velocidade de tráfego de dados
influencia na performance do micro. Por ex. Uma memória DDR533MHz
é mais lenta que uma memória DDR800MHz, e em alguns casos, é melhor
ter 4G de memória DDR1600Mh do que 6G de memória DDR 800Mhz, já que a velocidade da memória de 4G é mais rápida.
– Considere também a marca das memórias. Não irei citar marcas aqui,
entretanto, se você procurar comparatívos de performance na net, você
saberá facilmente quais são as melhores e mais confiáveis.

Especificações de vídeo

Em relação à vídeo, existem dois caminhos maiores a seguir: Videos on-board com memória compartilhada, ou placas de video separadas da placa mãe (no caso de Pc). No caso de notebooks, as placas de video serão quase sempre onboard, entretanto, o hardware de vídeo será separado ou não, e por isso elas podem ter memória compartilhada ou não. Drivers de vídeo com memória compartilhada costumam ter uma performance menor do que as placas com memória dedicada. Se a sua atividade exige performance de vídeo (como jogos 3D e edição de videos), prefira placas de vídeo com memória dedicadas em relação aos que usam placas onboard com memória compartilhada, pois a performance gráfica da placa com memória dedicada é normalmente maior. Pense em marcas como as Geforce e Radeon, pois elas fabricam chips de boa performance, e quase sempre fornecem upgrade para seus drivers de vídeo. Se o uso do computador é para escritório ou internet, (e jogos mais leves), é válido o uso de Pcs com placa onboard (também chamado de “video integrado”) ou com memória compartilhada, já que são naturalmente mais baratas. Neste caso, prefira computadores com mais memória, já que parte dela será compartilhada com o vídeo.
E Importante: Se você quer um PC para jogos, não tem jeito, você terá que pensar em uma placa de vídeo muito boa, e os notebooks adequados para jogos serão bem mais caros principalmente por causa da placa de vídeo.
É importante também comparar quanto a placa tem de memória de vídeo (Mb ou Gb), sua frequência (Mhz ou Ghz), a quantidade de bits do barramento de dados dela (32-64-128 bits), qual a potência de fonte que ela exige, qual a resolução máxima que ela alcança. qual é o poder de processamento de imagens (em vertices ou vertex) dela, a taxa de atualização de vídeo nos extremos de uso da placa (em frames por segundo – FPS), análise as saídas de vídeo que a placa oferece. Ela pode variar entre VGA (a mais
comum e básica), DVI (saída digital), HDMI (saída digital em alta definição) e S-Vídeo (super vídeo), além do sistema poder ter mais de uma saída de vídeo disponível. E neste caso, procure na internet alguma avaliação da placa, sempre tem quem fale bem ou mal, é a melhor forma de saber o que se está levando para casa.

Tela de toque (toutch screen)

O windows 8 é o sistema mais instalado em tablets PC, e ele foi desenhado para atender à este segmento, que naturalmente já vem com tela de touch screen, portanto, não há muito o que comentar, exceto que é bom conferir se o equipamento tem tela capacitiva ou resistiva. A tela resistiva é mais barata, mas pode te proporcionar uma experiência decepcionante, já em telas capacitivas, a performance do deslize será maior. Fique atento neste detalhe também.
Também existem modelos de monitores com este recurso, sendo assim, vale a pena conferir se você pensa em ter este recurso do mundo dos tablets no PC.

HD

Qualquer vendedor irá tentar empurrar sempre unm HD de alta capacidade,
normalmente a de maior capacidade que ele tiver. Só que nem sempre um HD grande determina performance. Se o foco é performance, é preferível Hdds com maior rotação bem como maior buffer. Ainda há o que se considerar em relação aos hdds SSDs que são na verdade módulos de memória não volátil muito mais rápidos e robustos que os Hdds, mas em contrapartida, bem mais caros.
Se realmente precisar economizar, vale a pena comprar micros com HDs menores. Primeiro porque você pode atualizar depois, e segundo, se ele encher rapidamente, irá forçar você a fazer backup. Hds muito grandes permitem guardar muitos dados (leia-se arquivos), mas se ele se estraga, tudo se perde. Reforçando, não há nada contra HDs grandes, mas se a grana está curta, é um item que pode ser mechido sem diminuir muito a performance do micro. Entretanto, apesar desta recomendação, se precisar desempatar um preço pelo HD, ganha o que é maior, tem mais memória de buffer e maior rotação/taxa de leitura de dados (Mb/s), e se você quer performance – e pode pagar por ela – prefira hdds que possua maior rotação de disco e maior memória de buffer.

Periféricos:

Neste caso, use o bom senso. No caso de Notebooks, é importante que ele tenha pelo menos 3 portas usb’s, do contrário, será necessário comprar um hub usb para ligar pendrivers, por exemplo, e atualmente, é importantíssimo que tenha uma entrada de USB3.0, já que é uma tendência de mercado. Módulo Bluetooth é interessante, mas se você não tem nenhum equipamento bluetooth, é um item interessante de se cortar da lista.Wifi, portas usb, saída para video HDMI, video e microfone imbutidos todo micro atual tem, portanto, não será um “opcional”. No caso de PCs e notebooks, um leitor de DVD é essencial, e vale reforçar: netbooks não tem entrada para leitor de DVD, você precisará adquirir um leitor externo ou usar um outro micro se precisar ler algum Backup em DVD ou se precisar instalar um programa em DVD-Rom.
Já um leitor de blueRay só será interessante se você não estiver preocupado com o preço e se a diferença entre um leitor/gravador de BlueRay for pequena.(menor que 50%).

Monitor

Em relação à monitores, também vale o bom-senso. Veja se o tamanho da tela te agrada, veja se a qualidade de imagem te satisfaz. A tela serve para exibir o resultado do processamento do PC, sendo assim, ele tem que te agradar. O melhor é considerar o que ainda sobrou no orçamento, até porque, se voce se sentir insatisfeito, você pode vendê-lo e comprar um melhor adiante. Para quem optar por comprar netbook, saiba que você pode instalar uma tela de resolução maior e assim, suprimir a limitação de tamanho de tela quando estiver em casa, por exemplo.

Sistema Operacional

Aqui vem o ponto onde eu sou mais conservador. Eu não sei quanto tempo
este video ficará no ar e será aplicável, mas hoje, (colocar data aqui) basicamente
temos 2 vertentes diferentes para PC: Ou vem com windows ou vem com Linux.
(lembrando que excluo desta discução PCs da apple, que são sistemas tão dedicados que basicamente não há escolha de itens, e o que vai definir qual modelo levar é o preço que você pode pagar)

Ambos os sistemas operacionais hoje em dia atendem ao básico, mas para lidar com linux, é bom estar preparado para aprender, uma vez que instalar softwares e atualizar o sistema exige um conhecimento de nível intermediário a avançado de informática, e uma boa quantidade de boa vontade de aprender a mecher no sistema. Se você se enquadra nesse perfil, a melhor pedida atualmente é instalar uma distribuição do Ubuntu, e neste caso, atualmente a versão 12.0 é uma das que uso que me surpreendeu pela facilidade de uso e de instalação.

Se a opção é a de usar Windows, minha recomendação simplificada é:

– Se você pretende usar o PC para coisas básicas, as versões até a home premium atendem bem.
– Se você pretende fazer algo mais avançado, use no mínimo a versão Professional. Nela você poderá instalar o pacote do windows XP mode (para instalar programas antigos) e poderá usar o windows movie maker, somente disponível nesta versão ou acima.
– Verifique se o computador onde você irá instalar suporta sistema operacional de 64 bits.
Se sim, prefira este, por ser uma tendência atual. Se não, fique atento, pois alguns programas somente rodam em sistemas de 64 bits.
– Instale e mantenha atualizado algum antivírus. Você pode usar o windows defender ou usar algum antivirus gratuíto ou pago, mas nada de ficar instalando mais de um antivírus. Isso gera mais problemas do que solução, além de diminuir muito a performance do PC.

E como este video ficará obsoleto rápido, pesquise em algum site especializado quais são os processadores, placas de vídeo, hdds, memórias, placas, enfim, as versões atuais dos itens citados.

Bom, Espero que este texto te ajude a ter uma idéia do
que considerar na hora de comprar um micro, e vale ressaltar que algumas dicas aqui vale para celular, tablet, e qualquer tipo de sistema microprocessado, portanto, se o padrão futuro mudar, você ainda saberá especificar seu computador corretamente.

Abraços, e deixem comentários

Lista completa dos atalhos da tecla com logo do Windows

agosto 30, 2011

 Sendo direto: A microsoft tem a mania de retirar recursos úteis do sistema operacional, entretanto, em alguns casos, ela coloca recursos, e acerta: A tecla com logo do Windows, comum nos teclados de computadores atuais, é um exemplo disso e pode ser uma ferramenta poderosa se você souber os atalhos corretos. Segue então uma lista com estes atalhos, para você ver e usar.

 

Tecla logo Windows
A tecla windows, discreta em muitos teclados, é uma poderosa ferramenta para os usuários que desejam aumentar a performance no uso de recursos do sistema

A Tabela abaixo lista as combinações de atalhos de teclado associados com a tecla com logo do windows e a lista de o que cada combinação irá fazer. Dê uma boa olhada, porque algumas delas podem aumentar e muito a eficiência de uso do computador.

Fonte – Microsoft

Combinação de tecla

Ação

Tecla com logo Windows Abre ou fecha o menu inicar.
Tecla com logo Windows +Pause Mosta a caixa de diálogo das propriedades do sistema.
Tecla com logo Windows +D Mostra o Desktop.
Tecla com logo Windows +M Minimiza todas as janelas.
Tecla com logo Windows +Shift+M Restaura uma janela minimizada.
Tecla com logo Windows +E Abre “Meu computador”.
Tecla com logo Windows +F Procura por um arquivo ou uma pasta.
Ctrl+Tecla com logo Windows +F Procura por um computador (se você está na rede).
Tecla com logo Windows +L Bloqueia o computador ou troca de usuário.
Tecla com logo Windows +R Abre a caixa de diálogos “executar”.
Tecla com logo Windows +T Alterna entre programas na barra de tarefas.
Tecla com logo Windows+numero Inicia o programa de número X pinado na barra de tarefas. Se o programa estiver sendo executado, alterna para ele.
Shift+Tecla com logo Windows+ numero Abre uma nova instância do programa pinado na barra de tarefas.
Ctrl+Tecla com logo Windows+ numero Alterna para a última janela ativa de programa pinado na barra de tarefas. O número indica i número.
Alt+Tecla com logo Windows+ numero Abra a lista de seleção de programas pinados na barra de tarefas na posição indicada pelo número.
Tecla com logo Windows +Tab Alterna entre os programas da Barra de tarefas usando o recurso Aero Flip 3-D.
Ctrl+Tecla com logo Windows +Tab Alterna entre os programas da Barra de tarefas usando o recurso Aero Flip 3-D na ordem inversa.
Ctrl+Tecla com logo Windows +B Alterna para o programa que está mostrando mensagem na área de notificação.
Tecla com logo Windows +barra de espaço Pré-visualiza a área de trabalho.
Tecla com logo Windows +seta acima Maximiza a janela.
Tecla com logo Windows +seta esquerda Maximiza a janela do lado esquerdo da tela.
Tecla com logo Windows +seta direita Maximiza a janela do lado direito da tela.
Tecla com logo Windows +seta abaixo Minimiza a janela.
Tecla com logo Windows +Home Minimiza todas as janelas exceto a atual.
Tecla com logo Windows +Shift+Up Arrow Expande a janela para topo e a base da tela.
Tecla com logo Windows +Shift+seta esquerda ou seta direita Move uma janela de um monitor ao outro (multimonitores).
Tecla com logo Windows +P Escolhe entre modos de apresentação.
Tecla com logo Windows +G Alterna entre Gadgets.
Tecla com logo Windows +U Abre o centro de Facilidade de acesso.
Tecla com logo Windows +X Abre o Centro de Mobilidade do Windows.

Por clebermag.

O Pendriver Encheu, e agora?

janeiro 14, 2011

      Hoje, quando tentei salvar dados no meu pendriver de 8Giga, me deparei com a seguinte situação: Estava Lotado, nem um byte sobrando, e precisava salvar “mais dados” no pendriver. E então? O que fazer?

imagem do pendriver com nenhum byte a mais

Meu pendriver não cabia mais nada,nem um byte a mais

    E quem nunca passou por uma situação destas? Estar na casa do amigo, precisar salvar um dado no pendriver e não caber mais nada no seu pendriver. Vai aqui algumas dicas que, como foi o meu caso, ajudará a você arranjar espaço no pendriver sem necessariamente perder dados (em alguns casos, permanecendo com exatamente os mesmos dados que ele continha)

  1. Procure arquivos que definitivamente não são úteis no momento – Normalmente, existem arquivos criados por programas do sistema operacional que são temporários, backups ou mesmo pedaços de arquivos. Considerando que no momento você precisa é de espaço, procure estes arquivos e os apague. Entre as extensões de arquivos que podem ser apagadas com segurança estão os arquivos .bak, .tmp, .db, .bkp  . Se seu pendriver tem arquivos com estas extensões, exclua-os sem dó. 

    Extensões de Arquivos desnecessários no pendriver.

    Eu encontrei mais de uma centena destes tipos de arquivos: 

    Arquivos desnecessários encontrados - Mais de 9Mb

      No caso da exclusão de arquivos .db, o Windows irá te informar que os arquivos thumbs.db são arquivos de sistema, e irá te perguntar se realmente pode excluir. Clique em “sim”, pois estes arquivos são os caches de miniaturas das fotos das pastas. Vale também excluir arquivos de nome “cópia de …”, Backup de…” e outros arquivos que são cópias de segurança de arquivos originais. Só este fato já te permitirá liberar um considerável espaço de memória

  2. Procure por arquivos grandes que podem ser apagados – Não raro, nossos pendrivers tem arquivos que já gravamos em Mídia (CD ou DVD), e que podem ser apagados de nossos pendrivers. Use o programa de procura de seu sistema operacional e procure pelos arquivos maiores (com mais de 10Mb, por exempo), mas que você não precisa mais. Considerando que eles liberam muito espaço, (ou pelo menos o suficiente para colocar aquele outro seu arquivo que não está cabendo),  não tenha dó, apague.
  3. Você realmente não pode apagar o conteúdo do pendriver? Precisa dos dados tal qual estão no pendriver? Que tal tentar Compactar as informações? Os programas de compactação como o Winzip, Winrar, 7Zip e tantos outros por aí fazem esta tarefa para você, sem grande esforço. Procure por arquivos de texto (.doc ou .docx), planilhas (.xls ou .xlsx) e todo o tipo de arquivo de escritório, e compacte-os. Copie os arquivos para uma pasta no PC, compacte, exclua os arquivos do pendriver APÓS TER CERTEZA DE QUE COMPACTOU OS ARQUIVOS CORRETAMENTE e em seguida, copie o seu arquivo compactado ( .zip, .rar .7z, etc) novamente para o pendriver. Mas vale lembrar que é bom você ter o descompactador onde você vai levar os dados. particularmente, eu prefiro os arquivos .zip  . Apesar deste formato atualmente não ser o formato mais eficiente para compactação de dados, ele é muito popular, e até o Windows XP tem suporte nativo a pasta compactada no formato .zip. Entre os programas, recomendo o Power Arquiever. Encontramos ele free para Download na internet.
  4. Tem muita foto e muito filme no pendriver? Que tal diminuir um pouco a qualidade? – As câmeras digitais normalmente estão configuradas para trabalhar com uma alta qualidade de imagem e tamanhos elevados. Reduzindo uma foto de 12 Mpixels para 5 Megapixels, e diminuindo a qualidade de 90% para 80%, você consegue, em média, uma redução de 90% no tamanho de uma imagem. Sendo assim, aquela foto que ocupa 8Mb em seu pendriver, pode ocupar apenas 800kb, liberando um espaço considerável. O IrFanView te ajuda nisso, e é de graça!. E se você tem o Windows Movie Maker, se você compactar aquele vídeo da câmera de 700Mb no formato WMV, o tamanho pode cair a menos de 1/3, sem perda de qualidade. Seriam, neste caso, mais de 450Mb liberados!
  5. Procure por coisas desnecessárias, e apague – Não há motivos para você ter as 3 últimas versões daquele software bacana na versão “programa 1.1.26.exe”, “programa 1.1.35.exe”  e “programa 1.2.156.exe” , e também não há motivos para manter no pendriver aquele programa que todo mundo tem. Se você precisa de espaço agora e tem o tal programa em casa, então exclua, e copie ele novamente depois, após transportar o arquivo desejado.
  6. Procure arquivos repetidos – Uma forma simples, é mandar localizar todos os arquivos do pendriver, configurar o explorer para exibir as colunas de detalhes dos mesmos, classificar por tamanho, e em seguida, verificar quais deles tem “o mesmo tamanho”. Não raramente, fazendo isso encontramos arquivos semelhantes em pastas diferentes, e poderemos apagar. Claro, verifique  antes de apagar os arquivos, se realmente os arquivos tem o mesmo tamanho e o mesmo conteúdo. o Winmerge te ajuda a fazer isso!

No meu caso, fazendo o que eu descrevi acima, liberei mais de 360Mb, mais do que suficiente para armazenar meus pouco mais de 5Mb de arquivo que precisava  salvar no pendriver.

Pendriver com espaço sobrando

            E por fim, quando puder, faça um backup das coisas que você tem no pendriver. Esse sim é o método mais eficiente de nunca chegar na condição de “pendriver lotado”. Afinal, nem sempre temos condições e tempo de ficar liberando espaço no pendriver quando precisamos colocar dados nele. O meu eu farei no fim de semana! Ah, e vale lembrar, tudo o que foi descrito aqui vale para suas unidades de HD. Neste caso, usem o C Cleaner, normalmente ele faz isso muito bem, você ficará surpreso com a quantidade de espaço que será liberado de seu HD.

Sua caixa de som é realmente Stereo?

setembro 26, 2010

Recentemente, ao dar inicio ao uso de um novo computador (o mesmo dos posts anteriores), eu fiz um procedimento padrão quando inicio o uso de um novo sistema: Configurei o computador da minha forma, apliquei as instalações e atualizações necessárias, e por fim, fiz os testes de “performance”, para saber do que o novo computador em uso é capaz de fazer. Pois bem, eis que em um dos testes – o teste de qualidade de áudio das caixas – me deparei com uma surpresa: O som, apesar de ser de alta fidelidade, saía igual em ambas as caixas! Antes que alguém diga “Tah, mas e daí, o que há de errado nisso?”, eu explico: Quando um audio é gravado no formato Stereo, isso quer dizer que existem dois canais de audio, um direito e um esquerdo. Normalmente alguns instrumentos são reproduzidos no lado esquerdo e outros são reproduzidos no lado direito, dando a impressão de estarmos no meio da banda, no caso de música.  Bom, para quem não liga para isso, ou só usa som no computador para falar no MSN ou Skype, isso não faz quase nenhuma diferença, eu diria até que não faz a mínima diferença, pois o audio do microfone é por natureza, monofônico. Mas para quem gosta de ouvir música no computador ou mesmo gosta de jogar jogos, principalmente os títulos mais novos, isso faz toda a diferença. E no mais, os audios dos novos sistemas operacionais, como os do Windows Seven, são todos Stereofônicos, portanto, não faz sentido estar com um novo PC, com um equipamento e um sistema operacional de ponta e com uma caixa de som monofônica.

Como testar se minha caixa de som é Stereo ou Mono?

Simples:

1) Baixe e reproduza o arquivo de áudio no formato Mp3 “Esquerdo Direito.mp3” em seu computador (está no rapidshare e vai durar 10 downloads ou 60 dias. Como foi postado dia 26-09-2010, se você não conseguir baixar, me peça que eu te envio ou posto de novo).

Teste Esquerdo_Direito.mp3

 

2) Se estiver tudo OK, deverá sair o som “Esquerdo” somente na caixa esquerda, e o som “Direito” somente na caixa direita, e isso indicará que suas caixas estão boas. Se o som esquerdo sair na caixa direita, e vice-verso, basta trocar as caixas de lado.

3)  Se cada uma das palavras saírem nas duas caixas ao mesmo tempo, isso quer dizer que as suas caixas, apesar de possuirem 2 auto-falantes, é Monofônica, com canal mixado.

4) Se sair apenas o som “Esquerdo” ou somente o som  “Direito” nas duas caixas, quer dizer que somente um canal de áudio está ligado nas caixas.

5) Se sair apenas Esquerdo em uma das caixas, e nada na outra ou Direito em uma das caixas, e nada na outra, quer dizer que suas caixas de som possui algum problema nos fios ou no circuito, ou no auto-falante.

Se a sua caixa de som apresentou problemas, o ideal é entrar em contato com quem vendeu, explicando exatamente o detalhe. É possível que ele se “recuse” a trocar ou a devolver o dinheiro, pois talvez ele  nem saiba do que se trata o problema. Eu já tive 3 casos diferentes de caixas para resolver com este problema: No primeiro caso, o circuito amplificador da placa eletrônica era mono, tive que “jogar fora” o circuito, aproveitando alguns componentes e montar outro no lugar, só que agora, Stereo, e aí tudo funcionou. No segundo caso, a placa eletrônica estava montada com um circuito Mono, mas o componente amplificador era Stereo, bastou montar o restante dos componentes do outro canal e ela virou uma caixa de som stereo. No terceiro caso, a placa eletrônica interna estava perfeita, bastou apenas trocar o cabo de entrada de som de Mono para Stereo.

De tudo isso, para mim, fica a tristeza de saber que a falta de conhecimento dos usuários fazem com que as empresas acabem fazendo este tipo de coisa. E o pior: Dentro das empresas, a maior parte das pessoas também não detém o conhecimento necessário para identificar o problema, e com isso, quando algum funcionário inescrupuloso quer “crescer” , propondo que encontrou uma forma de “economizar” na montagem do equipamento, sua opinião é aceita, por quem tem o poder de decisão mas não detém o devido conhecimento técnico, daí, o erro vai se extendendo na tal da “cadeia produtiva”, ficando por isso mesmo. É triste isso, mas acontece em empresas que até são decentes.

Minha eXPeriência com Windows Seven

setembro 13, 2010

         Mais uma vez sou “Obrigado” a mudar de sistema operacional onde trabalho, desta vez a mudança é de Windows XP para o Windows 7. Como Entusiasta do Windows 98 (só mudei para o Xp quando não dava mais), e agora, como “usuário do XP”, o qual estou migrando também por necessidade, posso dizer, sim, o Windows melhorou muito, mas por mais que se “esforçe” em manter compatibilidade, acaba deixando algumas utilidades para traz obrigando os usuários antigos a “se adaptarem”. Isso não é um problema para mim, mas é um incomodo sim, uma vez que tenho que me adaptar, aprendendo os novos recursos e “redescobrir” para onde foram as coisas, as ferramentas, os programas, enfim, para onde foi tudo. Não sei porque a Microsoft não mantém compatiblidade com algumas das antigas interfaces. Acho que mudança de Kernel (coração do Sistema operacional) é valido sim, mas mudança de interface gráfica, só se necessário, e aos poucos. Há quem goste de Bugigangas e há quem não goste, eu só gosto das bugigangas reais.  

Dentre as prinicipais considerações a respeito desta nova versão de OS, posso dizer: 

  • A Microsoft andou capinando algumas funções. A primeira função “capinada” (retirada) do OS que eu percebí foi o recurso de fala. Para quem não sabe, O Windows Xp possuia o recurso de fala, que permitia a alguns programas “ler” textos, e que  que eu usava para leitura de documentos. Eu possuia uma voz, a “Raquel” (da scansoft), e já usei esta voz para ler PDFs para mim. No Seven, este recurso foi retirado (ou eu não ví onde habilitar);
  • O menu Inicar clássico, (do velho Windows 98) foi finalmente excluido, o que eu acho uma enorme perda. Muitos criticavam este menu, mas a maioria sequer sabia usa-lo de forma organizada, talvez daí as duras críticas. Eu nunca tive problemas, mesmo porque, ele era apenas uma referência onde os programas estavam e colocavam atalhos para suas documentações. Para executar um programa eu normalmente uso o atalho já “instalado” no Quick Launch, do qual falo abaixo;
  • O Quick Launch veio desabilitado… E pior, apesar de saber onde fica a pasta no sistema operacional, fiquei impossibilitado de acessa-la. Resultado: Tive que criar a minha própria Quick Launch para organizar meus icones de programas. Menos mal, porque eu até cheguei a pensar que este recurso havia desaparecido, mas ter que criar ela “à mão” só é possível para usuários mais experiêntes. Hoje a opção de “fixar” os programas à barra de tarefas é uma alternativa a este recurso, mas particurlamente, eu não gostei, uma vez que o Quick Launch (ou iniciar rapidamente) fazia esta vez. E outra: O fato de eu ter várias janelas de um determinado programa ativo não quer dizer que estou fazendo a mesma coisa em cada uma das “instâncias” abertas. Prefiro a ordem em que as coisas são abertas mesmo, para mim, é mais intuitivo.

 

           De tudo mais, pelo menos mantiveram a opção de otimização do sistema para performance. Nunca gostei dos recursos de esmaecimento, transisções e outras, perdão da palavra, “frescuragens do windows”, por um simples motivo: Consomem Muito Recurso de Memória e de processamento, e pra quem não sabe, estas “frescuragens” faz aumentar o gasto de energia do Computador. Bom, em tempos de se falar de sustentabilidade, nada melhor do que evitar consumir o desnecessário. Mas respeito quem quer gastar energia, e deixa estes recursos habilitados. As consessionárias de Fornecimento de energia agradecem.           Por outro lado,  eles acertaram numa coisa: Desabilitar o “Autorun”, recurso responsável pela atual disseminação de virus, nunca foi tão fácio. No Windows XP, eu precisava instalar o Tweak power Toys, que me permitia desabilitar o recurso de Autorun de todas as unidades. Agora, eu pude desabilitar este recurso por completo em um menu nativo do sistema operacional. Eu prefiro conectar um pendriver e ir “manualmente” navegando na unidade, do que ter que responder a uma tela de “o que deseja fazer”. Mesmo porque, a maioria dos virus que se espalham vão via pendriver, se o autorun está desabilitado, eu simplesmente abro a pasta e excluo o virus, sem precisar de antivirus. Melhor, eu já deixo um atalho para a unidade no meu desktop. E antes que alguém me condene: Eu uso PC para trabalhar, e pendriver para carregar dados. Música, eu até ouço no Pendriver MP3 player que tenho só pra isso, mas deixo as músicas nos arquivos do PC também. 

 Quem quiser ver a imagem do Desktop de meu Pc, segue abaixo: 

  

  Precisei do classic Sheel para deixa-lo assim, bem como copiei o arquivo shell32.dll do windows XP para uma pasta pessoal minha e renomeei para IconesXP.dll, e assim pude escolher os icones a serem usados a partir desta DLL. Agora sim, está realmente do jeito que eu queria! 

 Bom, é isso. Espero que esta experiência ajudem a vocês a terem uma breve visão desta nova versão do windows. Se eu tiver novidades, posto aqui. 

 Por Clebermag

Virus “Gumblar” ou “Troj/JSRedir-R” ou “Defiler”

julho 12, 2010

Antes de mais nada, este post se refere ao virus Gumblar, mas as táticas usadas aqui podem ser usadas para outras pragas mais novas, se você é um usuário avançado mas sem saber o que fazer, acho que será de grande ajuda dar uma lida. 

Nesta sexta-feira passada (09-07-2010) tive o desprazer de receber, de presente de um site da internet, a praga “Gumblar” ou “Troj/JSRedir-R” ou “Defiler”. Desde o Virus CHk.spacefiler, que infectava os arquivos inserindo trechos de códigos no executável, que eu não pegava uma praga tão poderosa. Mesmo o melissa, tão falado e tão perigoso, ou os virus de pendriver do dia-a-dia, me deram tamanha dor-de-cabeça. Foram praticamente 12 horas de trabalho perdidas entre consultas à internet para “tentar” entender como funciona esta praga, e o que fazer para varrer ela do micro sem precisar formatar, o que seria um caso drástico. Detalhe: Apesar do sistema operacional ser Windows XP com Service pack 3 (SP3) e ter o Internet Explorer 8, nem isso isentou o PC de ser infectado. Talvez você até esteja infectado e não saiba, mas para mim, que por um acaso uso um programa chamado “Edit plus”, que tem a capacidade de fazer upload por ftp, mas o qual eu uso para programar C, simplesmente não pude mais trabalhar: O programa se fechava com menos de 2 segundos aberto. Enfim, mesmo com projetos atrasados, não pude nem adiar para depois, tive que partir para a retirada uma vez que não conseguia mais trabalhar.

Mas, o que é esta praga?

Ele é um trojan que usa uma vulnerabilidade do Flash player e do adobe acrobat onde sites cujas páginas estão infectadas conseguem fazer upload do programa na máquina que acessa o site naquele momento, buscando senhas de ftp do computador infectado e enviando remotamente para algum provedor específico, podendo assim os crakers infectar mais e mais sites, bem como mais e mais micros. Ele fica residente em memória, nos arquivos de sistema carregados (não exatamente no arquivo .exe da máquina, e sim, no momento do carregamento do programa em memória, ele inclui um processo adicional, o do virus). Ele é carregado durante o carregamento do Windows, mesmo no modo de segurança, e se você conseguir instalar alguma ferramenta, como o AVG, ele ficará indicando erro  [ “C:\WINDOWS\system32\winlogon.exe (848):\memory_10000000″;”Vírus encontrado Defiler”;” . O objeto está inacessível.” ] , mas você nada poderá fazer poque você perceberá que os próprios arquivos do antivirus, ao ser carregado na memória serão infectados, o que o impedirá de ser atualizado.

Como ela funciona?

Basicamente, ele se copia para a pasta “C:\windows\temp” e para a pasta “C:\documents and settings\[nome do usuario]\Configurações locais\Temp” com um nome myd.old , onde a parte que eu realmente tenho certeza é a .old, pois o “myd” pode variar, e o pior, não anotei no meu caso. Enfim, ele passa a criar réplicas deste arquivo mesmo que você o delete nas pastas especificadas, bloqueia o registro do Windows para instalação de programas como o AVG, o AVAST e o “Malwarebytes’ Anti-Malware” , que são programas que, uma vez atualizados, conseguem retirá-la, mas que estarão não funcionais ou sendo fechados pelo virus, e enfim, caso você tenha algum programa de FTP que possua alguma proteção contra acesso a senhas de FTP, ficará fechando o tempo todo. Ele, a principio, não se propagou pela rede, mas não arrisquei, ao descobrir que se tratava de uma infecção, a primeira providência foi isolar a máquina de rede. Ele também não se propagou por pendriver.

O que tentei e não funcionou?

Bom, tentei editar o registro, sem sucesso. Cheguei a achar a chave que continha o atalho para o arquivo, mas estava sem acesso à mesma. Tentei entrar no modo de segurança do Windows XP e atualizar o AVG através de um arquivo .bin baixado do site da grisoft, mas apesar de até conseguir atualizar o antivirus,  ainda assim não conseguia excluir o virus, pois todos os processos principais estavam afetados. Tentei instalar o Windows XP em um pendriver para então, acessar os arquivos originais do meu Windows, e deu erro nas duas tentativas (o windows até instalava, mas não entrava, dando tela azul). Não podia mandar reparar pois reparar o windows XP com service pack 3 através de um cd de instalação com service pack 1, é o mesmo que formatar a máquina, e eu definitivamente não podia fazer isso.

Como resolví?

Bom, tive a sorte de ter um CD do Ubuntu 9.4 bootável junto da minha pochete de Backups, e ele foi o inicio da salvação. Executei o boot através deste CD (sem instalar), e com isso tive acesso aos arquivos do Windows XP. Busquei todas as pastas “temp” de todos os usuários [ “C:\windows\temp” e para a pasta “C:\documents and settings\[nome do usuario]\Configurações locais\Temp ] ” e limpei os seus conteúdos. Limpei também o conteúdo de todas as pastas “temporary internet files” que encontrei no PC. Detalhe: Cada usuário tem uma pasta, como não sabia de cor as pastas de cada usuário, naveguei usuário por usuário deletando o conteúdo da pasta “content.ie5” e “temp”. Não apaguei a pasta “temporary internet files”, “temp” e “content.ie5” porque sei que daria erro, só apaguei o conteúdo das mesmas. Também naveguei nas pastas de sistema (c:\windows\system32 e abaixo) e na pasta “c:\arquivos de programas\arquivos comuns” e inferiores, procurando por executáveis suspeitos, como algo do tipo xkwd.exe ou outro texto maluco qualquer. Me lembro de ter encontrado um na pasta “arquivos comuns”. Também copiei toda a pasta “C:\windows” e “C:\arquivos de programas\arquivos comuns” para um pendriver de 4G para em seguida, verificar em um outro micro com antivirus atualizado se ainda havia vírus. Se um virus fosse detectado, voltaria ao linux e excluiria o arquivo.  Em seguida, ao ver que não havia mais virus, reiniciei o micro, e o virus não estava mais carregado na memória. Instalei o “Malwarebytes’ Anti-Malware”, que me informou onde estavam as chaves que davam acesso a esta “praga”, e excluí do registro, incluindo uma das chaves { } apontadas pelo “Malwarebytes”. Importante: Essa parte é crítica, eu sabia aonde estava mechendo. Se você não souber mecher no registro do Windows, procure um programa ou alguém que o faça para você, pois erros no registro podem trazer danos graves ao sistema operacional , de tal forma que você terá que reinstalar o Windows para que ele volte a funcionar. Tenha certeza que saiba o que está fazendo neste ponto!!! Mas voltando, uma vez excluida a chave, o virus não mais foi chamado e executado, e pude voltar a trabalhar no micro,  já partindo para fazer um backup do que eu poderia ter perdido.

Mas não tenho um CD bootável do Linux, como devo proceder?

Bem, neste caso, infelismente, você terá que baixar uma ISO de uma distribuição Linux que rode em seu PC a partir do CD-Rom, e que consiga editar arquivos NTFS. Não foi dificil para mim usar o linux, ele tem uma interface “amigável”, muito parecida com o velho Windows, e há muito tempo ele deixou de ser coisa de NERD. De repente, quem sabe essa não é a oportunidade de apreder um pouco mais sobre esse sistema operacional que é um forte candidato a equipar os micros que estão perdendo suporte pelo Windows? Eu não o faço porque meus programas que uso para trabalhar eu somente encontro para Windows. Caso contrário, já teria migrado faz tempo…

Uma outra possibilidade seria levar o HD para outra máquina, com antivirus instalado e o “Malwarebytes’ Anti-Malware” instalado. Mas tenha certeza de atualizar tudo quanto é programa quanto for possível antes de conectar o HD e partir para o scan, que provavelmente irá demorar, pois você pode acabar infectando outra máquina. provavelmeten, se você simplesmente Atualizar o antivirus, já será suficiente.  Mas como disse, não tentei isso, uma vez que o HD e a maquina era um notebook e seu HD, não tinha como eu fazer essa jogada de usar outro micro.

Enfim, essa foi a minha saga, espero que ajude a outros a sair da sinuca que eu entrei e saí ou de outras que estejam por vir, mas com menos horas perdidas e sem um fim de semana jogado fora.

Por Clebermag

Aprendendo a Aprender – O autodidatismo

maio 23, 2010

     Eu sempre procurei usar o que aprendi sobre as coisas, e já aprendí sobre muita coisa. Claro, também já descobrí que mesmo sabendo tudo o que eu sei, sempre existe algo novo a se aprender, e acreditem, a cada dia que se passa, mais e mais aprendo, e ultimamente, não tenho dado conta sequer das coisas que tenho a aprender, tamanha é a quantidade de informações  disponíveis. Mas, no meio disso tudo, algumas pessoas perguntam como eu faço para aprender tanto sobre tanta coisa. E o segredo é:  Aprender a Aprender.

O que é “Aprender a Aprender”?

Bom, como o titulo sugere, aprender a aprender é se torna um autodidata, ou seja, aquela pessoa que é capaz de aprender por sí só. Sendo assim, “autodidata” é a pessoa que possui a arte de não precisar de um professor (ou tutor) presente orientando para aprender, ele sabe ir aonde a informação está, filtra as informações desnecessárias ou erradas, e constroí seu conhecimento a partir das novas informações coletadas. Eu me considero autodidata, e acho que posso passar um pouco de como fazer para ser autodidata. Existem algumas linhas de raciocínio, que se forem seguidas, fará com que você também tenha esta capacidade, se é que você não já tenha mas apenas não sabe usar.

Eis então o caminho, onde tentarei explicar de forma bem detalhada, e de fácil entendimento:

  1. Começe sempre de uma base sólida, ou seja, de algo que você conheça. Não adianta tentar aprender a programar um computador se você não sabe nem usar um computador para as tarefas básicas. Não adianta querer aprender a operação matemática de logarítmo se você não sabe fazer contas de multiplicação. Não adianta querer aprender a fazer um almoço se você ainda não sabe como fazer um arroz. Procure verificar se antes de você aprender algo mais complexo não há nada mais simples que você tem que saber para fazer o algo mais complexo, e aprenda a fazer. É maios fácil aprender coisas simples do que coisas mais complexas, e a medida que a complexidade aumenta aos poucos, a sua capacidade de acompanhar o raciocíno necessário aumenta junto.
  2. Converse com pessoas que saibam aquilo que você quer aprender, e peça dicas. As pessoas que já sabem fazer podem te informar os passos a seguir, os pré-requisitos (0u coisas que você tem que saber antes), e com isso, você terá um caminho a seguir. Mas atenção, não espere que a pessoa te dê uma aula do assunto. Se ela puder dar esta aula, ótimo, mas se não, colabore, peça apenas as dicas. Hoje em dia as pessoas tem pouco tempo, então, quanto menos tempo você tomar dela, mais ela estará disposta a ajudar.
  3. Siga as dicas que lhe for apresentada. A maioria das pessoas desiste neste ponto porque é o momento em que se tem que “por a mão na massa”. Aprender exige leitura, releitura, enfim, nem sempre aprenderemos algo na primeira vez que lermos ou entrarmos em contato com a informação. Neste momento, também é bom buscar várias fontes para comparar as informações. As pessoas também erram, sendo assim, ver mais de uma fonte faz com que possamos identificar pontos de vistas diferentes, poderemos identificar erros, enfim, teremos mais poder de julgamento.
  4. Tenha uma boa fonte de pesquisas em suas mãos. Existem sites de busca muito interessantes que fazem uma boa parte do trabalho, Eu prefiro o Google, que é muito bom nisso. Como usar ele? – Alguém pode perguntar – Bom, eu pesquiso com o google pensando no texto que quero encontar. Por exemplo, quero aprender sobre a profissão de enfermagem: Eu entro no google, e penso: “Bom, se eu quero aprender sobre a profissão de enfermagem, devo encontrar um texto que diga: ‘O profissional de enfermagem é capaz de ….’ então, as palavras que eu digito são : [ Profissional Enfermagem capaz ]. Fiz o teste com as palavras ao lado, e o terceiro link do google apontava para a Wikipédia, que explicava detalhadamente o que um profissional de enfermagem deve ser capaz de fazer. Ah, eu não simplesmente cliquei no link da wikipédia, eu cliquei com o botão direito do mouse no link e cliquei na opção “Abrir em uma nova Janela”. Assim, eu poderia testar outros links sugeridos pelo Google, enquanto a nova janela vai abrindo.
  5. Não desista ao primeiro insucesso, e nunca, jamais diga: “Eu não consigo…”. Essa afirmação faz com que nos acomodemos, e fiquemos a esperar que alguém caia do céu e nos ajude.  Ao invés dela, pense: “Onde mais posso tentar alguma informação?” ou “Quem poderia me ajudar a descobrir isso?”, ou ainda: “O que falta aprender para conseguir aprender isso?”. Estas perguntas nos estiga a pensar, e isso é o que move o autodidata.
  6. Aprender exige tempo, sendo assim, se necessário, se ausente para aprender. Use um fim de semana, uma tarde de domingo, mas dedique um tempo com a pesquisa e a leitura/prática do que você quer aprender. Ninguém aprende a fazer um arroz, por exemplo, sem tentar. Crie uma situação que te permita errar, isso pode acontecer durante o aprendizado. Quando só se tem um copo de arroz para fazer com pessoas esperando para comer não é o melhor momento para aprender a fazer arroz. Da mesma forma, esteja em uma condição que te permita errar durante a aprendizagem. Procure saber o que pode sair errado, e se precaveja de forma a não se envolver em algum acidente ou algo que possa te prejudicar. Informe as pessoas de que você está aprendendo e vai “tentar”, assim, se der erro, não será uma surpresa, errar é normal no processo de aprendizagem, mesmo com um professor, por exemplo.
  7. Anote os passos que você seguiu. Assim, se der certo, você será capaz de fazer de novo. Eu, particurlamente, quando faço algo, adoro tirar uma foto, assim, vejo como eu fiz, e se eu me esquecer, basta ver o que eu fiz. Se você não pode tirar fotos, anote os passos na sequência, desenhe o que você vê ou fez, salve o que você pesquisou, imprima,  mas acima de tudo, não deixe de registrar o que deu certo.
  8. Leia bons livros. Eles costumam passar muita informação, e de forma organizada. Quem escreveu o livro, teve no mínimo o trabalho de revistar o texto, sendo assim, é bem provavel que o conteúdo seja verídico, e será mais fácil aprender por ele. Se necessário, leia mais de um livro sobre o mesmo assunto.
  9. Repasse a informação com a sua experiência. Assim, outros poderão seguir o seu caminho e também desfrutar do que você aprendeu, ou poderão sugerir caminhos melhores. Ouça, preste atenção, reflita, compare. Isso é bom para aprimorar o que foi aprendido.

Existem várias pessoas que, como eu, compartilham as suas experiências, e com todas estas dicas, você estará apto a ser autodidata, e verá que as portas do conhecimento começarão  a se abrir para você.

Espero que as informações postadas aqui ajude a você encontrar as informações que precisa, e quem sabe, eu possa contar com você para me ensinar algo.

Por Clebermag