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Uma visão Científica de Deus

janeiro 24, 2012

Este post está editado, e foi feito por mim em 24 de Janeiro de 2012, ou seja, faz algum tempo, não é mesmo?

De lá para cá, algumas coisas mudaram, dentre elas, a minha visão de Deus. Hoje estou com uma visão mais agnóstica em relação à Deus, e eventualmente postarei algo a respeito, uma vez que alguns conceitos que eu mesmo escrevi no texto abaixo falham sob determinada análise acerca disso e hoje ainda aceito um modelo mais “Metafísico” de Deus – ainda que tal modelo, de um modo geral, é resultado de pessoas pensando de acordo com determinados dogmas, e  da mesma forma, tem suas falhas.

Contudo, deixo ele como referência para aqueles que porventura desejarem ver o progresso da minha linha de raciocínio a respeito disso. Se você por algum acaso for citar algum trecho como referência do que eu escrevi a partir da data de 30 de Dezembro de 2013 (dia desta edição), tenha pelo menos a dignidade de citar que no mesmo texto, se encontram estas considerações acerca do que eu escrevi, e que na presente data, minhas idéias já não são mais as mesmas ( 😉 )

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Eu sou uma pessoa que tem contato com tecnologia (nem tão de ponta assim), ciência e cultura em geral, que (ainda) tenho acesso a educação (publica) de qualidade e que tenho contato com pessoas com características parecidas. Também sou uma pessoa que tem atividade religiosa, sou católico, minha família é de origem católica e eu procuro seguir os passos recomendados pela doutrina católica. Também tenho familiáres evangélicos, amigos ateus, amigos espíritas, enfim, convivo com pessoas dos mais distintos credos, e creio que, apesar de algumas religiões pregarem categoricamente que o seu credo é o que leva aos céus e o das outras levam à perdição, percebo que o caminho é justamente o contrário: A busca do ecumenismo (união ou comunhão dos credos, não sei definir bem) é um o caminho que nos leva à paz. E afirmo mais ainda: Apesar de ter ciência de que, infelismente, a religião ainda é usada como ferramenta de controle, percebo que a causa do problema está no fato do ser humano sempre procurar interpretar as coisas ao seu modo.
Dito tudo isso, há algum tempo, um amigo meu, que conhece este meu lado, e que passou por uma experiência dessas onde a pessoa só sai viva graças ao que chamamos de “milagre”, e vendo que eu convivo bem com ciência e religião, me pediu que eu desse uma explicação científica para Deus. Eu disse a ele que eu tinha sim uma visão científica, que talvez explicasse alguma coisa, não é nada definitivo, mas já era um conceito formado. E para completar, disse que qualquer coisa que eu dissesse seria pouco para definir Deus, mas que iria postar minha visão a respeito, ainda que fosse uma visão “errada” ou simplista demais.
Bom, eu tenho sim a minha visão digamos “científica” de Deus, mas que novamente reforço em dizer que defino como sendo “extremante limitada” esta visão, pois toda ela é pequena para definir a grandiosidade do que eu considero como sendo Deus. Só de olhar para a grandiosidade do universo e para a infimidade das estruturas atômicas e subatômicas,  perceberemos que todas as coincidências e toda a complexidade existente em tudo, não  pode ser uma “simples coincidência”. Mas, como isso por sí só não explica nada, vamos nos aprofundarmos nisso: Citarei aqui fatos científicos base para o que irei escrever:

* Ondas eletromagnéticas permitem o transporte de energia de um ponto ao outro, à velocidade da luz, sem no entanto, haver sequer matéria entre os pontos de emissão e de recepção de energia;

* Corrente elétrica alternada produz campo eletromagnético variante, campo este que por sua vez pode se propagar mesmo no vácuo;

* Nosso cérebro é um “processador orgânico”, com sua infinidade de neurônios, interligados entre sí pelas sinapses nervosas, sendo cada snapse um canal capaz de conduzir corrente elétrica, de forma alternada, portanto, capazes de emitir e mesmo receber ondas eletromagnéticas;

* Pensamentos emitem ondas eletromagnéticas que podem ser medidas com instrumentos adequados;

* Sinais elétricos em perfeita ressonância se somam; Sinais elétricos em dissonância se subtraem;

* Se nosso cérebro for “perfurado”, as consequências irão variar dependendo da avaria, indo de uma simples perdade de parte da memória, passando por perdas de capacidade de fazer algo (locomoção, fala, etc) até a morte cerebral propriamente dita; Podemos até ter o caso do corpo continuar vivo com auxílio de equipamentos de sobrevivência de UTI (unidade de tratamento intensivo), entretanto, com o cerebro morto, desliga-se os equipamentos, o corpo morre.

Ora, já aqui temos a base para explicação de uma definição científica do que é a alma (Para mim, claro, e lembrando que ainda não cheguei no que seria um conceito de Deus): Alma é o conjunto de todos os impulsos nervosos e ligações sinápticas de nosso cerebro, feitos ao longo da nossa vida, desde a concepção do feto até o último suspiro no leito de morte, que está sempre em evolução, e que guarda algo de sua evolução. É algo dinâmico, como um “sistema operacional”, capaz de aprender, capaz de controlar a matéria (corpo) na qual ela está confinado, e que faz deste meio (o corpo) a ferramenta de interface com o mundo.

Considerando então a alma como sendo “um conjunto enorme de impulsos elétricos organizados” num suporte material, ela é capaz não só de  afetar diretamente a matéria na qual tem suporte, ela por sí só tem a capacidade de alterar e influenciar o meio físico ao seu redor, diretamente e indiretamente, bem como perceber as coisas ao seu redor, de forma sensorial e extra-sensorial, através da percepção inconsiente do que as pessoas chamam de “vibrações”. É por isso que várias pessoas já tiveram experiências de estar em lugares sem nunca ter estado fisicamente lá, ou porque umas pessoas se dão bem uns com os outros e outras não: Isso ocorre quando há uma “sintonia” na forma de pensar: Essa sintonia acaba atraindo pessoas com mesmos gostos, mesmos pensamentos, afinal, o pensamento pode ser transmitido à distância.

Se todas as pessoas tem pensamentos, e estes pensamentos podem ou não estarem em sintonia, temos então o que eu acredito como sendo Deus: Deus é o conjunto de todas as “boas vibrações” do universo e de todos os bons  pensamentos existentes. Ou seja, ele existe, está presente em todos os locais, e só sentimos sua presença para valer quando olhamos para dentro de nós, pois dentro de nós está a chave para o contato com Ele, já que nós, em essência, somos “pensamentos”.

Vale ressaltar também que justamente por isso existe o outro lado, o que defino como sendo “o mau”, aquilo que, no caso, é o oposto de Deus. Um conjunto de pensamentos negativos, capaz de destruir ou mesmo neutralizar pensamentos positivos caso  deixemos que ocorra em nossas mentes.

Isso é coerente com o que normalmente é apresentado pelas pessoas “iluminadas” de cada religião. O conceito de Deus apresentado nas igrejas é o de que ele é aquilo que está em todo lugar, não podemos “tocar”, mas podemos sentir, é unipresente, podemos pedir que seremos atendidos, etc.
Por isso dizemos que uma oração tem poder, porque uma oração feita em grupos de pessoas é a unição de pensamentos com os mesmos objetivos, a fim de “atuar” em um objetivo, e que justamente por haver esta sintonia, ganha força.

Mas, e como Deus atua?

Existe uma frase de uma das músicas dos Titãs que explica bem o que eu acredito como sendo a atuação de Deus: “O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído…”. O acaso é a forma de deixarmos Deus agir em nós. Não estou me referindo à uma ação irresponsável, de deixar as coisas sem controle. Me refiro a saber o que queremos pedir, a pedir o que queremos de forma conciênte, honesta, respeitando o semelhante e a sua existência, e a fazer a nossa parte para que as coisas ocorram, aproveitado as oportunidades que aparecem.

E se Deus existe e é assim tão bom, porque então ocorrem as coisas ruins no mundo, e com as pessoas?

Bom, nem é uma frase 100% minha mas eu concordo com ela em todas as formas: “Há muito tempo nós, homens que fazem parte de uma sociedade, decidimos retirar Deus das nossas vidas”. E Deus, como ser grandioso, respeita o livre arbítrio, ou seja, se você é uma pessoa que preza a harmonia, o bem ao seu semelhante, a justiça, a tolerância, o perdão, enfim, se você pratica tudo isso, mesmo não admitindo a existência de Deus, você está em harmonia com ele, e não vejo nada errado nisso. Entretanto, o problema é que não raramente, quando uma pessoa assume que Deus não existe, começa a fazer coisas em desarmonia com o bem comum – o que as religiões chamam de pecado – o que desarmoniza seus semelhantes. O tal do “ser esperto”, ser “mau”, “não perdoar”, ter punhos fortes, ou mesmo, o tal do “aproveitar dos trouxas”, gera desarmonia, o que ao longo do tempo, cresce na pessoa, e acaba por lhe envenenar a própria alma. Com isso, coisas ruins começam a ocorrer na sua vida, ela simplesmente “não entende o porquê”, acha que a culpa dos problemas é de “Deus”, e por fim, termina a vida como uma pessoa desprezada, largada, e mesmo que tenha dinheiro (o que não quer dizer que “ter” dinheiro é uma coisa ruim, se ele foi merecido, como resultado de esforço e poupança, não há nada de errado), enfim, mesmo que a pessoa tenha dinheiro, este pode não dar o retorno de felicidade esperado pela pessoa, ou pior, a ausência de Deus (ou da “boa vibração”, como queiram) na vida da pessoa pode resultar em uma degeneração de seu corpo de tal forma que a morte chega a ser um alívio.

Bom, essa é a visão que eu tenho a respeito de Deus. A minha religião, o catolicismo, segue o que ensinou Jesus Cristo, que consideramos “filho de Deus”. Outras religiões seguem o que ensinaram seus “iluminados”. Alguns seguidores da minha e de todas as outras religiões do mundo distorcem as coisas ao seu favor, o que gera incredulidade em Deus por parte das pessoas céticas. Eu entendo a situação, apesar de acreditar que infelismente isso é um equivoco.  E até hoje , cada vez mais, quando me aprofundo nos conceitos  da ciência, me convenço mais e mais de que não estou errado, não consigo negar a existência de Deus, e confirmo mais e mais a presença deste “algo” poderoso, capaz de nos levar à felicidade, a satisfação e, porque não dizer, nos fazer evoluir como seres espirituais que no fundo somos.

Por Clebermag

P.S. Não espero manifestação divina direta no que considero como sendo o “plano material”, ou seja, não espero que nenhuma lei física seja vioada em função da “atuação divina”. Entretanto, considero que a atuação divina ocorra na parte “volátil” da nossa existência, ou seja, na interferênca em nossos impulsos nervosos cerebrais (que podem sim sofrer influência de campos eletromagnéticos de frequências bem específicas).

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P.S. 2 – Como dito acima, este texto era uma visão minha em 24-01-2012.

O PC (com Windows) está morrendo? Talves… Mas existem pontos a se destacar

agosto 3, 2011

     Normalmente, quando leio artigos sobre o “Fim de PCs”, vejo que normalmente se esquecem da real utilidade do PC. Eu amo o PC, porque eles podem fazer todas as coisas que outras máquinas fazem. Sendo assim, recentement, eu comprei um Netbook com o Windows 7 instalado, e depois de configurá-lo para se parecer com o XP (é difícil mas não impossível, veja em posts passados), estou feliz porque eu posso fazer todas as coisas que eu gosto de fazer em um PC neste computador de baixo peso. Eu trabalho, eu assisto filmes (tanto do youtube quanto de meus filmes wmf/avi já gravados), eu gerencio minhas fotos / imagens, eu escuto minhas músicas, eu falo com meus pais e familiares na internet (envio e-mails, mensagens e muitas outras coisas), eu navego pela Internet inteira, eu posso editar filmes caseiros da minha câmera, faço programas para PCs, faço os documentos e trabalhos de escola… Mas, a coisa mais interessante é que cada tarefa mencionada aqui pode ser feita até mesmo em um PC mais antigo (desde que o usuário saiba como fazer e tenha algum tempo para esperar as tarefas sejam feitas).

        Para mim, o maior erro que a Microsoft fez é a de não apoiar PCs mais antigos, já que muitas pessoas não tem dinheiro (e nem pretendem gastar com isso) para comprar novos computadores a cada 4 anos (ou 8 anos, no caso), porque normalmente computadores antigos podem fazer um monte de coisas que os novos computadores fazem. Eu sei que eu sou um grão de areia no mar, mas eu tenho muitos amigos que me chamam para reparar seus computadores, e normalmente vejo que o PC está OK, e algumas poucas otimizações são suficientes para tornar o computador mais rápido novamente, satisfazendo o usuário. Quando Alguém então me pergunta sobre atualizar seus computadores, tenho que dizer que não dá, pois desde que a Microsoft mudou a maneira como os drivers são instalados, muitas placas, scanners e etc foram literalmente obsoletados, e se a pessoa os tem funcionando no Windows XP eu não posso recomendar comprar um Windows seven (um bom substituto para o Windows XP), porque muitas placas de vídeo boa (mesmo boas placas 3D), placas de som e adaptadores de rede (incluindo bons adaptadores sem fio) não terão drivers para o Windows seven. Se a microsoft, ao invés de ter disponibilizado o Windows 7 starter, uma versão “limitada” do windows seven, tivesse uma versão do Windows Sevem lite, com as mesmas características (e compatibilidade) com o Windows XP, mas mais leve em relação ao Windows Seven professional, muita gente que eu conheço (incluindo eu) o teria comprado/preferido ao invés do Windows Seven professional, pesado como ele ainda o é.

      Eu preciso escrever que  a característica mais importante do Windows,  que fazia ele ser vendável e usável era a compatibilidade com dispositivos mais antigos e a  capacidade de ser instalado em qualquer computador, característica esta que foi perdida. No passado, quando os amigos me perguntavam sobre a atualização do Win98 para o XP, normalmente, era possível, e eu mencionava que ele é uma idéia muito boa, visto os benefícios de se ter um sistema operacional atualizado, mais seguro e estável, e com isso, eles compravam uma cópia do Windows XP. Hoje, quando me perguntam a mesma coisa tenho que dizer, na maioria dos casos, que é impossível devido à incompatibilidade de drivers e recursos mínimos. Então, eles preferem manter seus computadores como estão e apenas otimizar o sistema. Tenho lido alguns artigos que mencionam o Windows 7 versão com menos recursos para executar em um sistema limitado e para trocar o Windows XP, mas eu nunca vi nada na prática. Só pra constar, na prática, com windows, sempre funcionou assim: O sujeito tem um PC, que roda uma versão antiga do Windows, a microsoft lança uma nova versão, que roda neste novo pc, a pessoa instala esta nova versão de Windows, aprende a mecher, e com o tempo, troca a máquina, mantendo o sistema operacional. Ao mecher nesta ordem, a microsoft perdeu campo para a Apple, uma vez que se a pessoa tem que comprar um PC novo, ela passa a poder escolher entre um OS e outro, ou até mesmo entre tablet, PC, netbook, afinal, já que tem que gastar com troca de hardware e software de uma vez, porque não rever os conceitos?

      Acho que talvez esta seja a razão que a Microsoft está perdendo mercado para a Apple.  A Apple vende hardware + software, já a Microsoft, só vende software, esta é a sua experiência, e eles estão tentando fazer uma coisa (incorporando PCs com o Windows pré-instalado) que não é a experiência da microsoft. E enquanto esta for a tendência, veremos o Windows XP (e mesmo a microsoft) aos poucos perdendo mercado para seus concorrentes, a Apple, o Google e tantos outros competidores por aí.

Transtorno Bipolar do Humor: Realidade ou Viagem de psicólogo?

junho 4, 2011

        Escrevo este comentário após minha mãe ter comentado comigo que eu poderia estar com este tipo de transtorno, uma vez que, segundo ela, eu apresentava alguns sintomas desta doença psicologica.
        Honestamente, não sei se eu tenho ou não este distúrbio, obviamente, se eu o tiver, seria esperado que eu negasse tal fato. Mas, lendo os sintomas, e cogitando a hipótese de que eu realmente tenha este distúrbio, eu penso comigo: Bom, pode ser que realmente eu tenha este distúrbio. Mas o que faria uma pessoa que trabalha, faz engenharia, tem quer dar atenção à mãe, à namorada, aos familiares, tem que estar antenado às tecnologias que existem (pois trabalho com eletrônica, a cada momento uma nova tecnologia surge e temos que “aprendê-la”), que ainda assim bloga (justamente para tentar desestressar um pouco),   enfim, como reagiria uma pessoa “normal” sob as várias pressões vindas de várias partes da sua vida? E o que então seria “normal” para estas situações? Acho que, no mínimo, as reações seriam as mesmas, simplesmente porque amigos meus da faculdade nas mesmas condições dizem que passam pelos mesmos problemas. Estariamos então diante de uma epidemia de transtorno bipolar causado pela vida de estudante de engenharia trabalhador? Talvez… Talves devessemos então impedir que as pessoas não trabalhem e façam Engenharia pois isso gera transtorno bipolar do humor… Mas eu, como futuro Engenheiro, não consigo ver algo de errado, vejo apenas uma relação de causa-consequência. Se me xingam, o “normal” é eu ficar chateado, não é um “transtorno de chateatisse aguda” e se me tratam bem, o “normal” é eu tratar a pessoa bem também, o que também não é um “transtorno de tratamento excepcional”. Podemos nos esforçar para tratar bem alguém que nos chateie, da mesma forma que as vezes tratamos mal as pessoas sem querer,  mas em ambos os casos a ação normalmente é consequência da situação que passamos no dado momento, pelo menos do meu ponto de vista. Sempre descofio que a psicologia as vezes “viaja” em suas deduções, porque, não raramente, vejo algo “normal” passar a ser tratado como uma “doença psicologica”, e pior, quando num programa de TV o leigo é orientado a  indicar seus familiares “problemáticos” à especialistas, não raramente esta orientação falha ao não informar que nem todo caso particular de reação à uma situação é um estado esquisofrênico por si só.

        Espero que este comentário registrado aqui sirva para que outras pessoas que tenham tal diagnóstico detectado por uma pessoa que viu uma reportagem em algum lugar, possa expor sua opinião e para que este conceito seja bem definido.  Acho que é por isso que a nossa sociedade atual é tão acomodada, pois a melhor maneira de dominar aqueles que questionam o sistema é o chamar de louco, não é mesmo? (Acho que neste texto coloquei todas as características de um transtornado bipolar do humor… rsrs) E somente postei este comentário aqui porque foi o primeiro lugar onde encontrei uma oportunidade de expor meu ponto de vista, para que fique registrado, antes de, quem sabe, me tratarem como louco…

Cleber Magalhães

P.S. Se algum psicólogo achar que este texto tem traços de um “transtornado bipolarmente do humor”, e quiser me fornecer uma consulta gratuíta de diagnóstico, entre em contato comigo.  Eu realmente posso estar errado, afinal, assunto de psicologia não é o meu forte, creio que um especialista está devidamente embasado para dar um diagnóstico, e  aceito que a hipótese de estar errado é uma possibilidade real, e se realmente eu for convencido de que preciso de ajuda, porque não pagar?  Mas acho que não é nada que um simples descanso não cure, e não há nada que altere mais o humor de uma pessoa do que alguém dizer que você tem um problema e ainda por cima cobrar por dar esta “informação”.

Windows Seven: Ainda é um Windows. Que bom!

abril 26, 2011

Quem leu meus últimos posts a respeito do Windows Seven percebe que eu faço duras críticas a este Sistema Operacional, e poderia com toda razão me questionar: “Puxa, se o Windows Seven é assim tão ruim como você tem postado, porque então você não muda de sistema operacional? Porque você ainda continua usando um sistema operacional do qual você fala mal sendo que existe tantas alternativas por aí?

Bem, antes de mais nada, ele tem sim boas características. Dentre as principais, está o fato de que ele ainda é um “Windows”, e traz consigo uma parte da boa herança do passado. A maioria dos sites que falam do passado do Windows esquece das vantagens e foca apenas no “travamento” do Windows, o que já não ocorria no Windows XP. No máximo, um determinado programa travava, mas sempre era possível retomar o uso do PC sem ter que reiniciar. Também é bem verdade que o que vou falar aqui vale para o Windows Seven em sua versão professional, mas mesmo as versões Starter e Home Edition possui boa parte destas características, apesar delas, para mim, não atenderem. E diferente da corrente atual que diz que temos que “colorir a interface gráfica”,eu tenho uma preferência justamente contrária, preferência esta que explorei no Windows Seven e descobri o seguinte:

  • Ainda é possível rodar programas mais antigos, como alguns que foram feitos para windows 3.11, windows 98 e seguintes. E mesmo se algum programa se mostrar completamente incompatível, basta a instalação da máquina virtual da microsoft com Windows XP, para que programas antigos incompatíveis rodem no windows Seven.
  • Ele sofreu vários avanços gráficos até muito interessantes, mas quem prioriza praticidade, pode ainda optar por deixar o windows com “cara de Windows 98”, o que economiza memória, aumenta consideravelmente a performance e o deixa compatível com programas mais antigos. Ou seja, ele consegue agradar todos os gostos de usuários, desde o anseio por inovação dos novos usuários, até a necessidade de padronização e compatibilidade necessária aos antigos usuários.
  • Os atalhos usados para acessar os recursos do Windows permanecem, novos atalhos foram incluídos, o que aumenta a praticidade na navegação via teclado. Quem trabalha com notebook (e netbook) e ainda por cima trabalha com programação sabe que o mouse as vezes fica encostado no canto, e neste caso ter atalhos é muito importante.
  • A opção de miniaturas foi amadurecida e permite ajudar o nível de zoom de forma personalizada. Assim, é mais fácil definir um tamanho de visualização de ícone que nos atenda melhor.
  • A suíte de ferramentas integradas melhorou muito: O Wordpad ficou bem parecido com o Word, do pacote office; O Paintbrush ficou mais atratívo, com zoom mais inteligente; O windows Movie Maker agora funciona bem; A calculadora do Windows agora tem modos: Científico, programador, estatistica e padrão ; Existe o serviço de fax e scanner, que agora funciona de verdade; O Notepad ganhou um rodapé, que se for habilitado, permite ver a linha e a coluna do cursor; Existe uma ferramenta para quem tem tela toutch screem; Dá pra usar o diário do windows;
  • Pude instalar, até o momento, todos os aplicativos freeware que me acompanham ao longo dos anos, sem problemas, como o IrfanView, Mp3 Direct Cut, GIMP, Virtual Dub, C Cleaner, Google Earth, enfim, como disse, ele ainda continua fazendo o que sempre fez, e isso é o que eu mais valorizo em um computador Pessoal;
  • O Conjunto Hardware+Software normalmente custa bem menos que um Mac equivalente. Mesmo reconhecendo que os produtos da apple são em certo ponto (Vejam bem, eu disse CERTO PONTO) de boa qualidade, é aquele negócio: É bom, mas tem seu preço.  Quem não pode pagar caro, vai de barato mesmo, até porque, até então, me atende muito bem.

       Se você estiver exclamando: “Puxa, mas essas é que são as ‘vantagens’ que ele enchergou no Windows Seven?”, você talvez não tenha entendido o ponto de vista que eu defendo: Muita gente tem computador como uma coisa “bonitinha” para se divertir ou mesmo passar o tempo, e no meu caso, eu o tenho como ferramenta, e ferramenta não tem que ser bonita, tem que ser prática! Hoje em dia me assusta ver que cada dia mais temos processadores com mais núcleos, mas mesmo assim eles não dão conta dos novos recursos, justamente porque hoje em dia boa parte do processamento é gasto com “beleza” e “perfumaria” da interface gráfica do Sistema operacional. Não usamos o computador como há anos atráz, como um centro de processamento de dados. Eu vejo um computador como uma ferramenta cientifica, não como um “adorno”, e por este ponto de vista, é importante que ele seja compatível com o que já fizemos. Claro que eu também aproveito o fato do computador ter se tornado uma “máquina-faz-tudo”, por exemplo, neste exato momento que redijo estas linhas, meu player está reproduzindo uma música, conectado à internet, baixando meus emails, ou seja, eu também uso o computador como lazer.  As vezes, eu o uso até como estação de jogos. Mas quando quero usar ele para uma atividade séria e profissional, quero ele processando a informação rápida, e não “desenhando” transições e fazendo suavizações de canto de tela.

     Outro fato que deixo claro é que mudança por mudança é “moda”, e eu não sigo a moda. A medida que um recurso se mostra interessante, prático e útil, eu vou aos poucos passando a usar. Não faz sentido usar um recurso “só porque é bonitinho”. Eu ainda uso o “alt+tab” antigo, não uso o recurso de “pinar” um ícone na barra, ainda uso o “Quick Launch” (aquele local onde ficavam os ícones do word, excel, e outlook) porque acaba que era exatamente isso que o quick launch fazia, mas poucos sabiam como fazer, e eu sei como fazer, só isso. E eu admito: A nova forma de trabalhar os programas com a interface “ribbon”, apesar de facilitar o uso dos programas pelos novos usuários, está forçando os usuáriuos mais antigos a ter que reaprender a usar o computador.

     O Windows Seven ainda pode ficar 10, pois existe uma coisa que “incomoda”: O excesso de incompatibilidade de drivers. Eu já postei isso no passado e volto a insistir: Tem muito wardware sendo “obsoletado” pelo Windows Seven, e isso é um absurdo nos dias de hoje,  onde lutamos por diminuir o descarte de equipamento que ainda funcionam e nos atendem perfeitamente, o que reforça o obsoletismo. Eu sei que isso vem do fato de que várias coisas mudaram no coração deste Sistema Operacional e da nova política da Microsoft de fiscalizar os drivers desenvolvidos por terceiros, pois uma das coisas que mais queimou a reputação do Windows foram os drivers mal feitos fornecidos por terceiros, mas deveria ter alguma forma da pessoa optar por usar um driver antigo, mesmo “não certificado”, como era no Windows XP, porque isso as vezes é necessário, e os fabricantes de equipamentos antigos não irão reescrever os seus drivers para os equipamentos mais novos. E finalmente, para os adeptos a  Mac: Mac não trava não é porque ele é assim tão bom, é porque quem desenvolveu o hardware, o sistema operacional e os periféricos, são pessoas da mesma empresa. Queria ver se a Apple tivesse que trabalhar com os vários fabricantes de hardwares internos de terceiros, se o sucesso do MAC seria o mesmo (pendrivers, impressoras e equipamentos “removíveis” não contam). Acredito que não. Ainda teremos mais uns 10 a 14 anos para trabalhar com esta nova versão do Windows, e com isso, teremos ainda algum tempo para nos adaptarmos à estas novas características. E até lá, vamos indo de Windows Seven.

Mundo descartável – O que fazer?

janeiro 8, 2011

      Hoje, quando peguei minha calculadora para fazer uma conta, vi que algumas teclas não funcionavam. Como tenho conhecimentos em eletrônica, pensei: “Bom, não vou jogar fora, apesar de ser barato, se eu jogar fora vira lixo, e pelo que vejo o circuito eletrônico está funcionando, basta limpar!”. Ok, abri a calculadora (uma “Classe”, “Made in china”, comprada em uma loja do meu bairro. O que constatei? Que o problema era que a membrana do teclado se deteriorou, sendo impossível “remendar” a folha de plástico nos quais as trilhas de carbono foram montadas, e com isso, seria impossível consertar a calculadora. Muitos me diriam: “Mas veja, ela custou “barato”! Sim, mas independente de ter custado R$5,00 ou R$50,00 , eu não vejo motivos para uma calculadora ser feita para se estragar a não ser um único motivo: Incentivar o consumismo!

       Vamos voltar no tempo: Na época de nossos avós (ou tataravós), as coisas eram feitas para durar. As pessoas sabiam que as coisas exigiam trabalho para serem feitas, e por isso tinham que ser boas, de qualidade. Também na época, as pessoas não queriam descartar as coisas, porque não havia a tal “coleta de lixo”, por isso, tinham que evitar gerar lixo. Também eram caras as coisas, por isso, era uma boa prática “consertar” o que estragou.

         Hoje os valores são outros: As pessoas jogam fora coisas ainda funcionando porque alguém inventou outra “bugiganga” nova, mais bonita, e tecnologicamente mais avançada!. Ok, eu mesmo gosto disso, sério, quero ter um Ipad, um Iphone e um Iqualqueroutracoisa. Mas tem que durar! Acredito até que estes novos equipamentos durem muito, mas se por algum acidente ele se estraga, para se desmontar o equipamento, é necessário quase que “Destruir o equipamento”. Ele não foi feito para ser consertado, e quando ele estragar, você será incentivado a comprar outro, pois consertar custará talvez mais do que comprar um novo!

           Mas porque alguém iria querer consertar algo, ao invés de simplesmente descartar e ficar com o novo?

           Bom, pra sair fora do bordão “ecologia”, “sustentabilidade”, e outras coisas que no fundo, no fundo, são apenas paliativos para o problema, existem fatos que as pessoas realmente desconsideram: Primeiramente, o “novo” também custa “dinheiro”, ou seja, não vem de graça, e mesmo que custe a metade do equipamento antigo (o que não é verdade na maioria dos casos), ainda assim te fará tirar dinheiro do bolso.  Já por aí, deveria ser um bom argumento a se pensar antes de simplesmente jogar as coisas fora e comprar outras. E por outro lado, por trás das “atualizações” de recursos e funções que os equipamentos novos sofrem – O que até que não é ruim, muito pelo contrário, é bom e não é o problema  – vem a necessidade de aprendizado do uso das novas funções, cuja utilidade é questionável e que é empurrado “Goela abaixo”, sem uma mínima reflexão da nossa parte se realmente seria necessário. A simples manutenção, nos pouparia um tempo precioso que não temos hoje em dia, e mesmo que tal equipamento venha a ser considerado obsoleto, poderíamos continuar a usar ele para o propósito que foi desenvolvido, porque não?

        Trocar de equipamento nos obriga a passar por um novo processo de aprendizado no uso do novo equipamento, Eu, por exemplo, não tenho dificuldades em fazer isso, mas muitas pessoas tem, e as vezes, elas não conseguem usar a funcionalidade básica do equipamento. Vários Celulares hoje em dia são verdadeiros supercomputadores, entretanto, poucas são as pessoas que realmente usam todas as funções. As vezes, funções úteis, como recurso de gravação da ligação não estão disponíveis – O que é uma pena, pois poderíamos gravar s conversas com os atendentes dos SAC’s – mas o programa de identificação da música que está tocando no ambiente e que está “bombando”, está lá, instalado.

E o que deveria ser feito então para saber o que esperar de um equipamento?

           Simples: Toda empresa deveria informar, além do “prazo de garantia” ou de “validade” de um produto, o prazo de vida  útil do equipamento, que é diferente da garantia. Garantia é o tempo que o fabricante garante que o equipamento não dará defeito, independente do uso intensivo ou não do mesmo, sendo obrigado o fabricante a arcar com os custos de manutenção. Já a “Vida útil de um equipamento” é o quanto o fabricante espera que o equipamento dure com uso normal, e que, em caso de defeito durante este período, a pessoa tenha a opção de levar até um representante do fabricante para que ele providencie a manutenção do equipamento, sendo que OBRIGATORIAMENTE, o custo da manutenção não poderá exceder  o valor de varejo do equipamento, a manutenção DEVE ser feita no prazo acordado com o cliente com um limite máximo de, por exemplo, 60 dias, sendo que prazos maiores deverão ser acertados ANTES do fechamento do acordo de manutenção, sob ressalva assinada, e cuja multa por não cumprimento dos prazos deverão ser aplicadas ao fabricante do equipamento.

Porque a necessidade de uma lei tão rigorosa sobre vida útil dos equipamentos?

  • Porque sabendo qual é a vida útil de um equipamento, podemos saber se o preço mais barato de um equipamento compensa a dor de cabeça de, no futuro, ter que levar o equipamento para uma manutenção;
  • Porque teremos a possibilidade de escolher entre os equipamentos que esperamos durar mais, e por quanto tempo ele terá suporte garantido de manutenção;
  • Porque teremos uma idéia de quanto tempo esperamos que aquele equipamento nos sirva, planejando de forma mais racional o seu descarte e a sua obsolescência.
  • Porque forçaria os fabricantes a produzirem equipamentos mais duráveis, como era antigamente.

      Pessoalmente, eu prefiro comprar uma calculadora de R$50,00 que dure 10 vezes mais do que uma calculadora similar, que faça exatamente as mesmas contas e tenham exatamente os mesmos botões, mas custe 1/10 do preço, mas que me fará deslocar e perder o tempo de ir comprar outra calculadora em pouco tempo, e pior, que depois eu terei que pensar aonde irei jogar este lixo no qual o equipamento se tornou. Só que hoje, não sei se exatamente uma calculadora mais cara é sinônimo de durabilidade. A calculadora citada neste texto durou exatos 2 anos, o que só foi conseguido porque eu fiz até “capinha” para proteger a calculadora. Eu tenho também uma calculadora HP, que sei que foi concebida sob normas rígidas de qualidade, e que irá durar por um bom tempo, e que se enquadra nestas condições de exigência minha. Mas mesmo ela, não sei quanto tempo estará funcional, não sei daqui a quanto tempo o plástico dela irá se deteriorar, enfim, não sei qual é a vida útil mínima esperada dela. Seria uma informação interessante para até mesmo eu saber quando terei que pensar em  uma nova calculadora.

      Só para constar, uma reflexão minha: Quando eu era criança eu acreditava que a tecnologia iria fazer com que as máquinas fizessem o trabalho pesado para nós, e hoje, elas realmente o fazem, com perfeição incrível. Elas plantam, montam coisas, tecem, fazem tudo tornar a nossa vida mais fácil, até falam e brincam com nossas crianças. E elas se desgastam (assim como nós também), o que é esperado. Só que fazer as máquinas se estragarem rápido, apenas vai nos tornar escravos do trabalho para conseguir novas máquinas, o que é cada vez mais difícil já que elas fazem nosso serviço. Se elas se desgastam rapidamente, nós nos desgastamos para repô-las. E pra não ficar fora da moda do momento, “A natureza agradece!” Pense nisso!

P.S. Este post sofrerá atualização com imagens, visite regurlamente meu Blog e fique por dentro.

kkrieger: A prova de que “Menos” Também é “Mais”

outubro 17, 2010

 

     Quem já jogou algum jogo de computador sabe que normalmente os Jogos 3D ocupam um considerável espaço no computador após instalado. Normalmente, o tamanho do Jogo varia, desde alguns Megabytes até mais de 2Gb. Pois bem, o pessoal da theprodukkt (http://www.theprodukkt.com/kkrieger) conseguiu desenvolver um jogo 3D em primeira pessoa (FPS), cujo executável do jogo, um único arquivo .exe, possui o tamanho de exatamente 97.280 bytes, ou seja, pouco menos de 100kBytes. Para se ter uma idéia, em um jogo convencional, normalmente a engine do jogo (.exe) tem cerca de 1 a 2Mb de tamanho, e ainda tem os arquivos  de banco de dados de texturas, sons, e outros dados do jogo.

        Mas, qual é o “milagre” então?

        Segundo os criadores do game, eles otimizaram tudo. A idéia por trás do programa é a de se otimizar tudo a todo momento. Já de inicio, toda a extensão do Directx é usada a fim de se usar sempre funções prontas no direcx para criar objetos. As texturas são criadas a partir de algoritmos reutilizados, somados, e tudo o que já foi usado em uma textura é reaproveitado para fazer outras texturas, e assim as mais complicadas texturas são criadas e indexadas. Os objetos também são repetidos, ou seja, as fases, apesar de serem enormes, possuem muita coisa repetida, e percebemos que tudo foi feito com base em algoritmos de repetição, simetria e geração de posições com base em algoritmos matemáticos. Exitem 4 tipos de inimigos, 1 aranha, 2 robos  e um “demônio”, que se repetem no Jogo. O som do jogo utiliza o mapeador Midi, que consegue reproduzir áudio de boa qualidade com um mínimo de instrução (recurso este muito usado nos antigos jogos de DOS), mas, detalhe:  A saída do jogo é instrução midi, mas quem gera o som também é uma função otimizada, uma vez que a música pode ser definida também por regras matemáticas. Enfim, KKrieger  é um jogo literalmente feito a base de programação. Eu confesso que sou um dos críticos que afirma que hoje em dia nós, programadores, gastamos recursos demais por não otimizarmos nossos códigos. Tá, é bem verdade que a programação do jogo, que levaria algo em torno de 6 meses para ser desenvolvido levou 4 anos, o que é algo fora da realidade comercial de qualquer empresa, e o game é bem “limpo” de recursos, configurações e etc.  Mas vale como Insight: Não é a memória do nosso sistema que “acabou”, é a gente que está gastando memória demais com códigos ineficientes…

Abaixo um Screenshot do game:

     Outro detalhe importante do Game: Segundo os desenvolvedores, não quer dizer que “porque o game é pequeno” que ele gasta poucos recursos do PC. Na verdade, ele gasta em torno de 200 a 300Mb de memória para ser executado. O que ocorre é que o game gera as texturas em tempo real, ou seja, todas as texturas são operações matemáticas. Enfim, um “estado da arte” no que diz respeito a otimização de código.

      Particularmente, esse é um dos motivos pelo qual critico no post passado o novo Windows 7: Nem sempre “mais” é melhor. Melhor mesmo é podermos trabalhar de forma mais rápida e eficiente com o pouco que temos. Veja em (https://clebermag.wordpress.com/2010/09/21/meu-ultimo-post-a-respeito-da-minha-experiencia-com-windows-seven/)

Meu último post a respeito da minha eXPeriência com Windows Seven (será o último mesmo? Acho que não…)

setembro 21, 2010

             Ok, senhores, farei aqui meu último (será?) post sobre este assunto: Minha eXPeriência com o Windows Seven. Para aqueles que não leram os post anteriores, vale a pena dar uma olhada, para se contextualizar.

             Desde que tive a oportunidade de usar este “novo” sistema operacional, me vem a idéia de que a Microsoft “cuspiu” na cara de seus usuários mais experientes, justamente os que fizeram deste sistema operacional o sucesso o qual se tornou. Desta vez (e já o vinham fazendo no Windows vista), boa parte de suas ferramentas foram descontinuadas. Sim, é verdade e concordo que as ferramentas mais populares deste sistema operacional ganharam caras mais “interessantes” e novas (e úteis) funcionalidades, mas muito do que funcionava excelentemente bem foi simplesmente descontinuado ou substituído por alguma ferramenta mais pesada. A interface antiga, como já havia postado aqui, foi completamente mexida, e quase impossível de ser recuperada. Vários programas como o Outlook express (que havia se tornado Windows Mail) foi substituído pelo “Windows Live Mail”, empurrado Goela abaixo para quem comprar este sistema operacional. O Windows Seven não é compatível com o os programas antigos, quem quiser usar seus programas antigos sem pagar por atualizações precisará instalar o “Windows XP Mode”, e ter todo o trabalho de “se virar” para ter as coisas rodando. Também como disse antes, teremos que jogar fora muito hardware funcionando em perfeito estado de uso, pois faltam drivers e ao que tudo indica, não irão atualizar os drivers para estes dispositivos mais antigos. E por aí vai.

               Internamente, está tudo travado. Todas as pastas de sistemas precisam de permissão para serem “Mexidas”, algumas então, eu não consegui mexer, eu, que sou o “dono” do computador e do sistema em si, e com todas as devidas permissões habilitadas. Vou rir quando aparecer algum vírus que venha a infectar o Windows de algum amigo, e este vier me pedir para retirar…. A solução será “Simples”: O micro terá que ser FORMATADO,  e eu sem poder dizer nada, apenas um “somente lamento”. Isso é impossível? Não. A questão é que eu sei que se um programa ganha acesso de administrador, ele passa a poder fazer o que eu não posso fazer como usuário, e aí é que entra a questão: Mais cedo ou mais tarde, vai aparecer tal vírus infectando tudo e eu sem acesso a tais pastas, e será um caos. Eu não mais terei condições de excluir o vírus como faço hoje, “na marra”, via linha de comando.  Pois bem, que assim seja.

                     Eu acredito que quando as pessoas que estão vendo a “beleza” da nova interface gráfica, começar a perceber as desvantagens e os problemas causados por estas novas mudanças de regras, elas irão começar a se questionar se foram tão boas assim as mudanças,  mas será meio tarde demais.

                   E o Linux, morreu? Foi enterrado? Hum… olha, me desculpem os que afirmam isso: Eu discordo. O Linux pode até ser “difícil” de se mexer, mas ele é assim porque nunca gastamos tempo para entendê-lo. Ele está aí, compatível com tudo o que foi desenvolvido para ele até hoje, independente da atualização que receba, e livre.  Quando as pessoas perceberem que o “belo” sistema operacional que adquiriram possui restrições de uso, que todos os arquivos que ela possui guardados no seu PC estão sob proteções tão rigorosas que se ela eventualmente tiver que ter acesso a tais dados após algum problema, terão que pagar caro a algum especialista para ter acesso, elas sentirão saudades do seu Windows  XP ou outro sistema que por ventura usem.

                   Acho que sei porque o Bill Gates deixou o controle da Microsoft… Ele deve ter percebido que a empresa que ele havia fundado já não tinha mais compromisso com “compatibilidade”. Ela tinha outros objetivos além de ser uma empresa de software: Ser uma empresa que “ganha muito dinheiro”.  Pois pagar R$ 700,00 por uma cópia de um sistema mais funcional (porque a as versões básicas são uma piada), é pra só para quem pode pagar muito dinheiro mesmo. E tudo bem, se é para custa este valor, que venha 100% compatível com o que eu tenho!

                E finalmente:  Será que um dia teremos realmente um sistema operacional que proporcione produtividade PARA TODOS OS GOSTOS? Para mim, beleza não produz. Respeito quem quer beleza, é um direito, e acho bacana esta nova versão do OS ter agradado a muitos . Mas na minha opinião controversa, muito do que o Windows adquiriu serviu mais para floreamento do que para produtividade, e para nos fazer gastar mais um pouco, alem de perdermos tempo reaprendendo tudo. Talvez eu mude de idéia em relação a isso, e posto aqui, caso eu mude. E é claro que a medida que as atualizações dos programas que mais usamos vierem a ser disponibilizadas, e aos poucos elas foram sendo incrementados a custos de muitos “R$”, e a medida que não tiver mais jeito de não mudar, todos mudarão. Para mim, a intenção da Microsoft com tudo isso é , entre outras coisas, barrar a Pirataria. OK, Eles estão certos, e estão se dando muito bem. Mas quem anda certo e em dia com a Microsoft  está sendo penalizado, é só isso que eu tenho a dizer. Só depois não se assustem se as pessoas que realmente pagam começarem a instalar Linux e começarem a “gostar” desta nova experiência. Não reclamem, Microsoft…

Mundo Maluco

agosto 26, 2010

     Faz muito tempo que não posto, e gostaria de aproveitar para comentar algo sobre o nosso “mundo maluco”. Não que eu seja este “exemplo” de pessoa normal, pois faço coisas que muitos dos meus amigos classificam como loucura. Aliás, eu admito que perdi um pouco a referência do que é “ser normal” e “ser maluco”, ou seja, nem sei mais exatamente o que é “ser normal”, porque, isso foje à lógica.

     E porquê digo isso?

     Bem, porque vejo que as pessoas fazem coisas contrárias ao que deveriam fazer para obter o que almejam, concordam com coisas contrárias ao que deveriam concordar para expressar seus ideais, e não se indigninam com o que deveriam se indignar diante de uma situação absurda.

Darei exemplos que eu vejo no dia-a-dia, e irei me referir a “nós” como sendo a sociedade como um todo, da qual eu faço parte:

  • Todo mundo acha absurdo a quantidade de lixo que geramos, entretanto, sempre pegamos a maior quantidade de sacolas que podemos pegar no supermercado; Aproveitar sacolas, é coisa de pobre ou de maluco, reaproveitamento em geral é “coisa de pobre”;
  • Concordamos que carro polui, que é um dos grandes problemas da sociedade, mas vemos um ciclista como sendo um cara “maluco” porque fica no meio do trânsito da cidade; A mesma coisa, vale para o motoqueiro, que muitos não respeitam;
  •  Reclamamos da politica, mas elegemos politicos que não tem conteúdo ético para legislar; Votamos “para ganhar” porque todo mundo vota nesse ou naquele candidato, ao invés de votarmos com base em fatos;
  • Valorizamos a ecologia, mas não nos importamos de descartar o lixo sem nenhum critério, não nos esforçamos para separar os materiais para reciclagem, ficamos “atordoados” com as queimadas, mas não as evitamos; Preferimos descartar equipamentos ao invés de providenciar manutenção junto ao fabricante, ou pior, compramos equipamentos de péssima qualidade, os quais irão se estragar rapidamente e não terão manutenção porque “não queremos pagar caro por um “equipamento de qualidade”, que segue os protocolos de redução de impacto ambiental e de manutenção;
  • Reclamamos dos “Ladrões e marginais” que roubam, matam, ferem e causam as mais diversas “desgraças” na vida das pessoas, mas passamos as mãos na cabeça de nossos filhos quando colam na escola dizendo que eles foram espertos, afinal, “quem não cola não sai da escola”; Quando ele chega com material do “amiguinho”, ao invés de o corrigirmos falando para ele procurar o dono do material e devolver, dizemos “ah, vai ver que se misturou com os objetos do meu filho”; e o que é pior, quando precisamos de algo, procuramos “comprar barato” nos locais onde sabidamente são vendidas “coisas roubadas”, porque “o original de fábrica vendida na loja com nota é caro”, alimentando o mercado clandestino, que causa dor às pessoas vitimas de assaltos.
  • Reclamamos das crianças abandonadas, sem pai nem mãe cuidando, mas não fazemos nada contra o culto ao sexo irresponsável disseminado pela cultura do funk “proibidão” e outros tantos estilos populares de música, que geram gravidez indesejada por pais despreparados (incluindo também neste grupo, estilos musicais axé, pagode, sertanejo e atualmente até o rock, que tem cultuado o sexo irresponsável). E pior, trazemos as crianças vitimas do sexo irresponsável para o sexo irresponsável o mais cedo possível, criando um submundo de círculo vicioso de pessoas à margem das leis da sociedade.
  • Reclamamos da nossa obesidade, mas nos predispomos às lanchonetes e fast foods para comer;
  • Reclamamos da falta de tempo, mas aceitamos vender cada vez mais o nosso tempo para termos dinheiro.

       Poderia citar vários outros exemplos aqui mostrando estes nossos absurdos. E a questão que fica é que eu posso até entender que alguém não faça uma ou outra coisa correta por comodismo ou porque “é dificil fazer a coisa certa”, não que isso se justifique, mas dá pra entender a lógica do “faço o que é fácil”, pois essa é a lógica do comodismo, que no fundo no fundo, nós temos alguma coisa. Eu mesmo cedo à tentação de quebra de algumas regras, como a da alimentação, na qual eu pessoalmente peco muito. Mas fazemos mais do que simplesmente nos omitir: Rotulamos de malucos as pessoas que tentam ser coerentes com todas as propostas coerentes e apoiamos quem faz errado, essa é a pior parte!

     Eu vejo que a única forma de nos esquivarmos desta condição de insanidade é justamente refletirmos nossas atitudes, procurando sermos mais coerentes com nossos valores, assumindo a responsabiliadade pelo que fazemos. Isso não é fácil, pois cada vez que assumimos a responsabiliade por nossos atos, observamos a nossa incoerencia e precisamos dar passos atráz, e poucas são as pessoas dispostas a fazer isso.  E uma coisa é certa: A ciência já sabe que espécies entram em colapso quando não entram em equilibrio com a natureza. Estamos caminhando para isso, e só não chegou tal colapso porque existem cabeças pensantes neste mundo que tem esta consiência e atuam de forma a evitar tal colapso. Entretanto, até quando isso será possível? Se alguém tiver alguma resposta à esta pergunta, poste aqui, porque, honestamente, eu não tenho. A única atitude que me sobra é fazer a minha parte corretamente e de forma consiente, pois mesmo sendo uma excessão na multidão, se alguém disser que ninguém pensa de tal forma, eu posso dizer, com a consiência tranquila: Eu fiz a minha parte.